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Meu Avô disse-me um dia,
Quis deixar-me avisada,
Que fosse pobre e honesta,
E não rica e desgraçada.
Quando eu andava na escola,
Estudava à lareira,
A minha Avó coitadinha,
Estava sempre à minha beira.
Ó minha Avó, minha Avó,
Ó minha querida Avózinha,
Quantas vezes tiraste da tua boca,
Para meteres na minha.
Há tantas Avós neste mundo,
Cheios de filhos e netinhos,
Vivem abandonados,
Sem amor e carinho.
Os filhos dizem aos Pais,
Que por eles não podem olhar,
O que têm a fazer,
É coloca-los num Lar.
É triste ser velho,
E viver na solidão,
Dentro de quatro paredes,
Vivendo na escuridão.
Eu sei que vou morrer,
E não tenho nada meu,
Só peço a Deus que me dê,
Um cantinho no Reino do Céu.
Deolinda Costa 89 anos
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