segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Sanguinhedo
Ribeirinho Sanguinhedo,
Das águas que desalinham,
Porque dais ais em segredo,
Sanguinhedo ribeirinho.
O moleiro da quebrada,
Sanguinhedo ribeirinho,
Vai-me moer a fornada,
Põe a girar o moinho.
Também naquele moinho,
Onde tudo se reduz,
Também se Fazia azeite,
Para à noite acender a luz.
Ó água do ribeirinho,
Sempre guardei teu segredo,
Vais pelo ribeiro abaixo,
Sempre junto ao penedo.
O rio Sanguinhedo,
Corria sem fazer ondas,
Onde tinha outro moinho,
Era no rio das pombas.
Que fadário Sanguinhedo,
Pela Ponte Velha fora,
Num romance sem enredo,
A gemer a toda a hora.
No rio de sanguinhedo,
Faz-se uma coisa tão bela,
É uma linda cascata,
Mesmo aos pés da Ponte Velha.
Ponte Velha iluminada,
À noite parece o céu,
Também tem lá no alto,
A igreja de S. Bartolomeu.
Sanguinhedo Ribeirinho,
Tinhas uma azenha velhinha,
Agora o que tens lá,
É uma linda tasquinha.
Deolinda Costa 89 anos
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